Sobre o momento político e social que vivemos | Gil Costa
Camaradas,
Os tempos que atravessamos são muito exigentes em primeiro lugar para o país, para os portugueses e para o Partido Socialista.
Como bem sabemos, o que aconteceu nos últimos tempos, bem podia ter sido retirado de uma narrativa Kafkiana, tais foram os contornos absurdos que a isto levaram. O resultado tem sido até agora uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma, o que nos deverá enquanto coletivo que vive num estado de direito, preocupar e muito.
Estes momentos não nos deverão abater, muito pelo contrário… deverão dar-nos mais força para continuarmos o nosso trabalho em função das nossas convicções, pois o trabalho que o Partido Socialista tem vindo a desenvolver desde 2015 oferece-nos todo o argumentário de que necessitamos, para enfrentar os nossos adversários e acreditar que os resultados que atingiremos no futuro próximo dar-nos-ão a possibilidade de continuarmos a fazer as reformas necessárias em prol de Portugal e dos Portugueses.A demissão do nosso Secretário Geral obriga-nos a teremos de encetar um novo processo eleitoral interno.
Muito embora haja três candidatos e visões diferentes sobre o melhor perfil para liderar o nosso partido, é importante recordarmos que somos o grande partido da esquerda democrática, onde o debate de ideias é fundamental para um verdadeiro exercício da democracia pluralista.
Apelo a todos que apesar de ideias diferentes, se respeitam e escolham em consciência, e ainda que, passado o período eleitoral, o Secretário Geral eleito seja o de todos e não só o dos que o escolheram pois só assim poderemos cerrar fileiras e travar as grandes e novas batalhas que se avizinham: juntos!
Não esqueçamos a velha máxima de que quanto mais a luta aquece mais força tem o PS.
Uma última e sentida palavra para um homem que deu tudo à causa pública sem pedir nada em troca, que sairá como espero pela porta grande: a dos heróis e não pela porta pequena que alguns nefastamente lhe reservavam. Uma palavra de agradecimento por tudo o que fez pelo país e pelos portugueses ao nosso ainda Secretário Geral e Primeiro Ministro António Costa. Acredito sinceramente que ainda não assistimos o seu ato final na política e no Partido Socialista em prol do nosso país.
Para finalizar, e antes dos próximos atos eleitorais, gostaria de vos transmitir que foi para mim uma honra e um privilégio servir o país e em particular o Seixal nas funções que ocupei durante estes últimos dois anos. Fiz as pressões que entendi que deveriam ser feitas e com orgulho consegui alguns compromissos.
Apresentei a imagem de um partido mais unido no Seixal e o paradigma mudou. Olham agora para nós como sempre deveriam ter olhado: com o respeito que merecemos. Espero que finalmente se entenda, que a política de terra queimada não serve a ninguém a não ser aos nossos adversários políticos e que, devemos sempre cultivar a união, a construção de pontes e entendimentos, pois só assim conseguiremos atingir os objetivos.
O Partido Socialista do Seixal não merece menos.
Acredito que iremos continuar nesta senda pois temos o país e uma câmara para ganhar!
Vamos à luta! Viva o Partido Socialista!!
Gil Costa
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